Carnaval de Belo Horizonte: guia atualizado com datas, blocos, atrações e custos!

O Carnaval de Belo Horizonte se tornou um dos maiores do país, com blocos para todos os gostos, desfiles oficiais e uma programação que ocupa várias regionais ao mesmo tempo. 

E mesmo com esse tamanho todo, a festa continua aberta, acessível e cheia de identidade local: muita gente viaja só para viver essa experiência de rua, que combina música, encontros e uma energia que só BH tem.

Se você quer se organizar com calma, dá para planejar tudo: blocos, datas, trajetos, custos e até o que esperar de cada região da cidade. É só conferir o nosso guia, que vai mostrar:

• quando começa o Carnaval de BH;
• programação de blocos e atrações;
• custos estimados para quem viaja para BH;
• história, tradições e principais manifestações culturais;
• organização, logística e segurança;
• dicas para viver o Carnaval como morador;
• respostas diretas para as principais dúvidas e mais.

Quando começa o Carnaval de Belo Horizonte?

O Carnaval de Belo Horizonte em 2026 acontece entre 31 de janeiro e 22 de fevereiro. A programação se espalha por toda a cidade, incluindo pré-Carnaval, os dias oficiais de folia e o pós-Carnaval.

As datas oficiais de 2026 são:

Período	Datas (2026)	O que Acontece
Pré-Carnaval	31 de jan a 13 de fev	Blocos de aquecimento, ensaios abertos e primeiros cortejos
Carnaval (Sábado a Terça)	14 a 17 de fev	Programação intensa dia e noite, megablocos, blocos médios e eventos oficiais
Pós-Carnaval	18 a 22 de fev	Cortejos de encerramento e saideiras tradicionais

Quem vai tocar no Carnaval de BH em 2026?

O line-up completo do Carnaval de Belo Horizonte 2026 ainda não foi totalmente divulgado pela prefeitura, mas várias atrações já são esperadas tanto nos blocos tradicionais quanto nos palcos oficiais. 

BH costuma anunciar novidades perto da virada do ano, e isso inclui surpresas de grande impacto: nos últimos carnavais, nomes como Alok e Xamã foram confirmados apenas na reta final da programação.

Enquanto a agenda oficial não é publicada, já é possível antecipar parte do cenário musical da folia:

Palcos oficiais e grandes atrações esperadas

A Prefeitura de Belo Horizonte deve manter a estrutura de palcos distribuídos em diferentes regiões da cidade, com programação que mistura pop, axé, samba, funk, rap e atrações nacionais de grande porte, embora o line-up ainda não esteja fechado.

A festa também recebe eventos privados paralelos que impactam o clima musical da cidade, como o Carnaval dos Sonhos, que já confirmou nomes como Thiaguinho, Pedro Sampaio, Ludmilla, Baile do Dennis, Menos é Mais, Zé Neto e Cristiano, Matuê e Banda Eva em 2026. 

Blocos de rua já esperados para 2026

Os blocos são o verdadeiro coração do Carnaval de BH. Mesmo antes da divulgação oficial, vários cortejos tradicionais já confirmam seus retornos para 2026. Entre os mais esperados estão:

• Angola Janga, com pegada afro e forte presença percussiva
• Ziriggydum Stardust, que une Carnaval e referências como David Bowie
• Truck do Desejo, uma celebração da cultura LGBTQIA+
• Bloco do Batiza, um dos mais tradicionais, com repertório variado 
• Abalôcaxi, marcado pela energia e engajamento político-cultural
• Unidos da Estrela da Morte, favorito entre fãs da cultura geek
• Us Beethoven, conhecido pelas releituras divertidas de música brega
• Asa de Banana, misturando axé e brasilidades
• Tchanzinho Zona Norte, com axé dos anos 1990 e muita personalidade

A lista oficial de blocos será divulgada pela Belotur mais perto da data, incluindo horários, trajetos e novos cortejos que entram todos os anos.

Qual é a programação dos blocos de Carnaval em Belo Horizonte?

A programação dos blocos de rua para o Carnaval de BH em 2026 ainda não está 100% fechada, mas alguns blocos já têm tradição e expectativa de desfilar em dias específicos.  

Abaixo, uma previsão baseada nos blocos que tradicionalmente se apresentam e nas expectativas, junto com os dias correspondentes para 2026.

Dia (Carnaval 2026)	Blocos Previstos / Destaques
Pré-Carnaval
Quarta-feira (11/02)	Chama o Síndico, Spirogiro
Sexta-feira (13/02)	Sexta Ninguém Sabe, A Roda
Sábado (14/02)	Então, Brilha!, Faraó
Domingo (15/02)	Abalôcaxi, Angola Janga, Bloco da Esquina
Segunda-feira (16/02)	Baianas Ozadas, Havayanas Usadas
Terça-feira (17/02)	Truck do Desejo, Juventude Bronzeada, Funk You
Quarta-Feira (18/02)	Bloco I Wanna Love You, Manjericão

Quanto custa passar o Carnaval em Belo Horizonte?

Em média, quem planeja curtir a folia na capital mineira pode considerar um gasto próximo de R$ 1.000 por dia, somando hospedagem, alimentação e programação básica. 

Esse valor serve como referência para quem quer se organizar com antecedência e evitar surpresas no orçamento.

Veja o preço médio de alguns itens importantes para o folião:

• Hospedagem (diária): R$ 180 a R$ 400
• Alimentação (dia): R$ 80 a R$ 300
• Cerveja latão: R$ 8 a R$ 15
• Água mineral: R$ 3 a R$ 6
• Energéticos: R$ 12 a R$ 15
• Refrigerante lata: R$ 5 a R$ 8

História do Carnaval de Belo Horizonte e por que ele cresceu tanto

O Carnaval de Belo Horizonte viveu uma virada histórica nas últimas décadas. A capital, antes lembrada pelo estilo de vida mais tranquilo, tornou-se um dos destinos mais desejados para quem busca blocos de rua, diversidade e muita música. 

As primeiras manifestações carnavalescas (1897–1970)

A relação de BH com o Carnaval é mais antiga do que a própria cidade. Em 1897, quando Belo Horizonte ainda era um canteiro de obras, os trabalhadores improvisaram um cortejo usando carros e carroças. A cena era simples, mas marcou o início de uma tradição.

Em 1947, surgia o Leão da Lagoinha, considerado o primeiro bloco de rua estruturado da cidade. Já em 1975, nasceu a Banda Mole, que ajudou a consolidar a cultura de rua com um desfile irreverente e voltado para a diversidade.

Enquanto isso, entre as décadas de 30 e 80, as escolas de samba passaram a ocupar espaço na capital, com agremiações pioneiras como a Pedreira Unida, mostrando que a cidade tinha vocação para o Carnaval muito antes de ele ganhar dimensão nacional.

O renascimento da folia: o movimento que mudou tudo (2013–2015)

O Carnaval de rua de BH ganhou força a partir de 2013, quando manifestações políticas e o desejo de ocupar espaços públicos abriram caminho para novos blocos. Pequenos grupos começaram a ensaiar em praças e ruas, sobretudo na região central e em Santa Tereza.

Em 2015, a cidade já tinha tantos blocos que era quase impossível escolher para onde ir. A prefeitura estimou cerca de 1 milhão de foliões nas ruas: um aumento impressionante, que marcava definitivamente o renascimento da festa.

A explosão de público e a diversidade dos blocos (2016–atual)

Nos últimos anos, a festa mineira entrou de vez no mapa nacional. Em 2025, segundo a Belotur, BH colocou mais de 568 blocos nas ruas, contabilizou 624 desfiles e recebeu cerca de 6 milhões de foliões, sem contar blocos independentes não cadastrados.

E não é apenas a quantidade que chama atenção. Blocos como Então Brilha!, Abalôcaxi, Angola Janga, Volta, Belchior e tantos outros reforçam o caráter político, afetivo e democrático da festa.

Muitas marchinhas abordam críticas sociais, temas do cotidiano e sátiras, mantendo vivo o espírito questionador da retomada do Carnaval da cidade.

Por que o Carnaval de BH cresceu tanto?

O sucesso da folia belo-horizontina é resultado de vários fatores que se conectam: uma cena cultural ativa, a abertura das ruas como espaço de expressão, a explosão de novos blocos independentes e um público que abraçou a festa com paixão. 

Ao mesmo tempo, o turismo cresceu, a cidade passou a receber visitantes do país inteiro e a economia local, de bares a hospedagens, foi impulsionada de forma inédita.

BH mostrou que é possível unir militância, arte e celebração em um mesmo desfile. E é justamente isso que faz seu Carnaval ser tão procurado: uma festa viva, plural, politizada e profundamente mineira em sua identidade.

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Principais blocos e manifestações do Carnaval de BH

O Carnaval de Belo Horizonte é um mosaico de ritmos, estilos e identidades. De blocos tradicionais centenários a manifestações contemporâneas, a cidade oferece uma experiência plural que atrai visitantes do país inteiro. Veja só!

Banda Mole: símbolo clássico da folia belo-horizontina

A Banda Mole é um dos desfiles mais tradicionais da cidade e uma espécie de “abertura sentimental” do Carnaval de BH. As fantasias seguem uma estética livre, com personagens, trocadilhos e críticas sociais, sempre acompanhados por uma banda.

O bloco costuma sair no sábado de pré-Carnaval, reunindo foliões fantasiados de forma irreverente para ocupar a Avenida Afonso Pena com sátiras políticas, humor e muito deboche. 

Pena de Pavão de Krishna e sua estética peculiar

O Pena de Pavão de Krishna é um dos blocos mais famosos de BH, conhecido por sua espiritualidade, cores intensas e atmosferas sensoriais. A música mistura batuques brasileiros com influências orientais, criando uma experiência quase ritualística.

O cortejo costuma acontecer no domingo de pré-Carnaval, reunindo uma multidão vestida em tons de azul, roxo e dourado, inspirada na estética indiana e na figura de Krishna. 

Blocos que arrastam multidões: Então, Brilha!, Baianas Ozadas, Chama o Síndico e mais

BH é famosa pelos blocos gigantes que tomam avenidas, praças e bairros inteiros com público de milhares de pessoas. Muitos deles começam ainda de madrugada, transformando o amanhecer da capital em um espetáculo coletivo:

• Então Brilha!
• Baianas Ozadas
• Chama o Síndico
• Faraó
• Juventude Bronzeada
• Bloco da Esquina

Festas e blocos LGBTQIA+ no Carnaval de BH

O Carnaval de BH também se tornou um dos mais atrativos do país para a comunidade LGBTQIA+, com dezenas de blocos e festas que celebram liberdade, corpos diversos, estética queer e música pop, funk e eletrônica:

• Truck do Desejo
• Baile da Sapataria
• Abalô-Caxi
• @bsurda
• Masterplano
• Filhas de Gaby
• Eleganza
• FechA Santa
• Lua de Crixtal

O papel dos blocos caricatos na cultura de BH

Os blocos caricatos surgiram ainda na virada do século XIX, quando trabalhadores que participavam da construção da cidade passaram a desfilar com fantasias simples, carros improvisados e maquiagem feita de carvão. 

Com o tempo, essa tradição evoluiu para apresentações com alegorias, críticas sociais e humor exagerado, mantendo viva a memória popular da capital. Hoje, os blocos caricatos desfilam com carros decorados, personagens satíricos e bandas animadas.

Escolas de Samba no Carnaval de BH

Além dos blocos de rua, BH também mantém uma cena ativa de escolas de samba, que realizam desfiles competitivos geralmente entre a sexta e o domingo de Carnaval, conforme o calendário definido pela prefeitura e pela Belotur. 

Os desfiles acontecem em estruturas montadas especialmente para a festa e seguem o formato clássico: bateria, alas temáticas, comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira, enredos autorais e fantasias produzidas ao longo do ano.

Como planejar sua viagem para o Carnaval de BH

A seguir, você encontra dicas práticas para ajudar a montar um roteiro realista, adaptado ao ritmo do Carnaval de rua da capital mineira.

Dicas práticas para aproveitar os blocos com conforto e segurança

A festa é intensa, começa cedo e termina tarde, então pequenos cuidados tornam tudo mais leve:

• Chegue cedo aos blocos mais famosos para evitar superlotação
• Use roupas leves, fantasia confortável e calçados firmes
• Leve uma garrafa reutilizável para encher nos pontos de hidratação
• Faça pausas estratégicas entre blocos para comer e recuperar energia
• Siga sempre as rotas indicadas pela organização para facilitar a circulação
• Prefira transporte público ou apps para evitar bloqueios de trânsito

Como viver o Carnaval de BH como um morador

BH tem uma lógica própria durante o Carnaval: os melhores momentos acontecem nas ruas laterais, nos encontros improvisados e nos bloquinhos surpresa que surgem sem aviso. Entrar nesse ritmo local torna a experiência muito mais autêntica.

• Explore bairros como Santa Tereza, Floresta e Funcionários, onde diversos blocos se concentram;
• Coma em botecos tradicionais entre um bloco e outro; eles fazem parte do espírito da cidade e são onde você encontra a verdadeira cozinha de boteco mineira;
• Siga perfis de blocos e coletivos no Instagram para descobrir cortejos surpresa;
• Participe das rodas de rua e encontros musicais espontâneos no fim da tarde;
• Respeite as regras locais, os espaços públicos e os moradores, porque isso faz parte da cultura do Carnaval de BH;
• A festa começa cedo, nas primeiras horas da manhã, e termina ao entardecer. Guarde as noites para recarregar as energias.

Onde se hospedar para curtir o Carnaval em BH

A escolha da hospedagem define o ritmo da folia de cada turista. A região Centro-Sul é a mais estratégica por concentrar os principais eixos de blocos, facilitar deslocamentos e oferecer uma grande rede de hotéis, bares e restaurantes.

• Lourdes: próximo aos principais palcos e com acesso rápido a blocos tradicionais
• Savassi: ponto central da folia, com vida noturna forte e muitos hotéis
• Funcionários e Santo Antônio: mais tranquilos, mas ainda muito perto da rota dos blocos
• Centro: opção prática e econômica, para quem quer pegar blocos a pé

Evite se hospedar na Pampulha: embora a região seja linda e muito turística, está afastada das rotas dos maiores blocos de Belo Horizonte.

Perguntas frequentes sobre o Carnaval de BH

Com tanta programação, datas, blocos e regras municipais mudando ano a ano, é natural surgir uma enxurrada de dúvidas na hora de organizar a viagem. Para simplificar, vamos te mostrar de forma resumida o que realmente importa, do tamanho da festa à segurança:

Quantos blocos têm no Carnaval de BH?

BH costuma registrar mais de 550 blocos oficiais, número que varia conforme a agenda publicada pela Belotur a cada edição.

Quanto o Carnaval movimenta na economia de BH?

Em 2025, a festa movimentou mais de R$ 1 bilhão apenas em Belo Horizonte, e a expectativa é de que o número aumente em 2026.

É seguro participar dos blocos de rua em BH?

Sim, mas vale a pena seguir orientações básicas: fique atento aos pertences, mova-se com o fluxo do bloco e utilize áreas com policiamento e estrutura oficial.

Qual é o bloco mais tradicional de BH?

A Banda Mole é considerada o bloco mais tradicional da cidade por sua história e seu caráter satírico.

Como se cadastrar para desfilar ou ser ambulante no Carnaval de BH?

A inscrição é feita por meio dos formulários divulgados anualmente pela prefeitura e pela Belotur, dentro dos prazos oficiais.

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Está esperando o que para juntar suas fantasias para o Carnaval de Belo Horizonte? A festa é uma das maiores do país, reunindo tradição, criatividade e ocupação democrática das ruas. 

Você pode acompanhar blocos gigantes, descobrir manifestações culturais diferentes de tudo ou viver a cidade como um belo-horizontino por alguns dias. Basta planejar bem sua viagem!

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