Sabará: um destino incrível pertinho da capital mineira!
Sabará: história, arquitetura colonial e cultura rica em uma cidade encantadora. Descubra suas igrejas, museus e tradições locais.
Em um estado que abriga tesouros como Ouro Preto e Mariana, a pacata Sabará poderia até passar despercebida pelos turistas.
Entretanto, esse charmoso município de Minas Gerais consegue abocanhar sua parcela de visitantes com um combo impressionante de patrimônios históricos e belezas naturais. E, melhor ainda, a poucos minutos de Belo Horizonte!
Primeiro povoamento mineiro, essa cidade hospitaleira é dona de um passado glorioso inflamado pelo ciclo do ouro. O resultado são majestosas igrejas do século XVIII, consideradas obras-primas do barroco e rococó.
O centro histórico da cidade mais se assemelha a um grande museu a céu aberto, capaz de transportar os visitantes em uma viagem no tempo.
E não é apenas nos museus e nas igrejas que os visitantes podem ser estonteados por tanta beleza. A cidade é mundialmente conhecida por seus dois concorridos festivais gastronômicos anuais, o Festival da Jabuticaba e o Festival do Ora-pro-nóbis.
Que tal conhecer um dos recantos mais deslumbrantes da história colonial de Minas, com mais de três séculos de tradição? Vamos lá!
Como chegar a Sabará, MG
A cidade de Sabará fica na região metropolitana de Belo Horizonte e é um dos municípios mais próximos da capital mineira: são apenas 20 km de distância.
Uma das paradas da Estrada Real, o município banhado pelo rio das Velhas é facilmente acessível a partir de todos os cantos. Confira!
A partir de Belo Horizonte
Sabará fica tão perto de BH que pode até ser confundida com um bairro da capital mineira. Por isso, é altamente recomendado que qualquer um em passagem por Belo Horizonte aproveite para fazer um bate-volta até a cidade histórica.
Nesse caso, você pode utilizar a avenida Cristiano Machado ou a avenida Antônio Carlos para acessar o Anel Rodoviário e, então, seguir no sentido Vitória. A viagem leva cerca de 30 minutos.
Vale lembrar que também há uma ampla oferta de ônibus intermunicipais que levam até a cidade vizinha. A linha 4988, por exemplo, tem ponto na rua dos Caetés, no centro de BH, e leva até o centro histórico sabarense.
De outras cidades brasileiras
Devido à proximidade, quem sai de outras regiões do Brasil pode voar até o Aeroporto de Confins, na capital mineira. Depois, é só finalizar a viagem conforme as orientações acima.
Após desembarcar em Confins, você pode alugar um veículo em uma das locadoras instaladas por lá ou recorrer aos ônibus.
Nesse caso, pegue o ônibus executivo (Conexão Aeroporto) até o centro de BH. Na rua dos Caetés, pegue um ônibus da linha 4988 para ir até a cidade histórica.
Também é possível negociar com taxistas e motoristas de Uber para ir direto do aeroporto até o destino histórico. A distância é de aproximadamente 35 km.
De carro, a principal via de acesso à cidade é a MG-020, uma estrada de pista simples, porém bem-conservada. O caminho mais rápido, no entanto, é pelo Anel Rodoviário (BR-262), no sentido Vitória.
Na dúvida, é só colocar o destino no seu aplicativo de GPS para não correr o risco de se perder no caminho!
Mapa de Sabará
A cidade histórica fica bem pertinho de Belo Horizonte e pode ser visitada em um simples bate-volta da capital mineira.
Ao chegar, você vai perceber que a maioria das atrações está reunida no centro histórico. Vale a pena dispensar o carro e explorar tudo a pé, sem pressa.
Confira no mapa!
Quando ir a Sabará, MG
Sabará é agradável durante todo o ano, mas o clima não é a única coisa que você precisa ter em mente na hora de planejar a sua viagem.
Você também pode ficar de olho no calendário de festivais sabarenses: se a sua intenção é curtir o Festival de Ora-Pro-Nóbis, é melhor viajar no mês de maio. Caso você queira visitar o Festival da Jabuticaba, programe sua viagem para novembro.
Os meses mais quentes, de novembro a março são acompanhados por muita chuva. É uma época de calor de até 30ºC e longos intervalos chuvosos, o que pode dificultar seus passeios.
No restante do ano, entretanto, as condições ficam mais agradáveis, com máximas de até 27ºC e dias ensolarados.
Onde ficar na cidade de Sabará
Na hora de procurar hospedagem em Sabará, você deve considerar ficar no centro histórico ou em suas proximidades.
Essa é uma decisão estratégica, pois facilita o acesso às principais atrações da cidade, além de estar próximo a restaurantes, bares e outros atrativos.
Há algumas boas pousadas em estilo rural fora do centro histórico, algumas até com vista do rio. No entanto, esses pontos são mais afastados dos atrativos turísticos mais famosos, e você vai acabar precisando de carro para se deslocar.
Quem não abre mão de comodidade e maior diversidade de opções de hospedagem, Belo Horizonte também pode ser uma alternativa interessante.
A capital mineira está a apenas alguns quilômetros de distância, o que possibilita realizar um bate-volta até a cidade histórica.
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O que fazer em Sabará
Uma das cidades mais antigas de Minas Gerais, Sabará mantém preservada sua arquitetura colonial, quase como um museu ao ar livre.
Os festivais gastronômicos, o centro histórico e a produção artesanal estão entre os atrativos que mais encantam os viajantes, mas não são os únicos.
Vem descobrir o que fazer em Sabará!
Teatro Municipal
O Teatro Municipal, outrora chamado de Casa da Ópera, é o segundo teatro mais antigo em funcionamento no Brasil.
A construção histórica já recebeu muitas visitas ilustres ao longo do tempo, incluindo os Imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II.
Tombado como Patrimônio Histórico Nacional, o teatro é considerado uma das 7 maravilhas da Estrada Real e não pode ficar de fora do seu roteiro.
O lugar foi construído no século XVIII, já durante a decadência do Ciclo do Ouro, e tem projeto inspirado nos teatros ingleses da época elizabetana.
Embora a fachada seja relativamente simples, o interior do prédio é luxuoso, com três andares e capacidade para 400 espectadores.
Museu do Ouro
Uma das principais atrações de Sabará, o Museu do Ouro é uma parada praticamente obrigatória no seu roteiro.
Instalado em um casarão colonial, o espaço funcionou como intendência e fundição a partir do século XVIII. Hoje, abriga um riquíssimo acervo com itens relacionados a todo o processo de extração e controle do ouro.
Um dos espaços que mais chama a atenção dos visitantes é o piso térreo de pedras redondas, uma autêntica representação da arquitetura colonial. Aliás, o museu é o único que preserva as características originais de uma casa de fundição ainda de pé.
No passado, era ali que todo o ouro e prata extraídos no Brasil eram fundidos. O objetivo era facilitar a fiscalização e a cobrança de impostos da coroa portuguesa.
A visita pelo museu explica tudo sobre os principais processos e técnicas utilizados na extração do ouro, além de hábitos e costumes sociais do período colonial.
Chafariz do Kaquende
O Chafariz do Kaquende é um pedaço precioso da história colonial brasileira. Construído em 1757, o chafariz tem abastecido a cidade com água fresca desde então.
Feito de pedra revestida de massa e pintura, possui duas bicas simples e uma escultura em pedra-sabão no topo.
Na língua tupi-guarani, o nome “Kaquende” significa “água cristalina que dali brota”.
Reza a lenda que quem bebe sua água sempre volta à cidade, tornando a atração ainda mais imperdível.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Como não eram autorizados a entrar nas igrejas dos brancos, os negros escravizados ergueram seu próprio templo para ter um lugar para suas orações.
O resultado é a imperdível Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
Diante da decadência da mineração e a abolição da escravidão em 1888, a obra acabou nunca sendo concluída.
Mesmo assim, vale a pena visitar as paredes de pedra sem reboco e a céu aberto, que guardam inúmeras histórias.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
O que você acha de conhecer uma das igrejas mais bonitas de Minas Gerais? É isso que te espera na suntuosa Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
O templo abriu as portas pela primeira vez na primeira década do século XVIII. A construção barroca tem três naves, altares laterais, púlpitos e pinturas de qualidade com influência oriental.
Apesar da idade, a igreja (que fica na parte baixa da cidade) ainda está muito bem-preservada e parece até mais nova que as igrejas do centro histórico.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Construída na década de 1760, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo é um importante exemplo dos estilos barroco e rococó no Brasil.
O templo é reconhecidamente uma das obras mais famosas de Aleijadinho, o que, por si só, já vale a visita.
A fachada da igreja tem um belo trabalho em pedra-sabão na porta e um brasão da Ordem do Carmo, atribuído ao trabalho de Aleijadinho.
O interior também é deslumbrante, com pinturas no forro da nave que fazem alusão ao profeta Elias subindo ao céu, e muitas esculturas. Um dos mais belos cartões-postais da cidade!
Igreja de São Francisco de Assis
Inaugurada em 1761, outra igreja que você precisa conhecer é a de São Francisco de Assis.
O interior é muito bonito, com destaque para uma grande pintura representando Nossa Senhora dos Anjos e os quatro evangelistas.
A imagem de São Francisco é a grande atração do altar-mor: uma verdadeira obra-prima da arte sacra do século XVIII.
Igreja de Nossa Senhora das Mercês
A Igreja de Nossa Senhora das Mercês é outra igreja local que foi construída para reunir a população negra.
O templo tem fachada típica das primeiras igrejas mineiras, incluindo duas torres quadradas, frontão triangular e porta central. O interior, no entanto, é mais modesto e menos ornamentado.
Mesmo assim, sua importância histórica é significativa e vale a pena reservar um tempo para conhecer o lugar.
Igreja de Nossa Senhora do Ó
Provando que tamanho não é documento, a pequenina Igreja de Nossa Senhora do Ó é uma das mais carregadas de ouro de toda Sabará.
Tesouro da arquitetura barroca em Minas Gerais, a igreja foi construída bem próximo a um local onde foram encontradas grandes quantidades de ouro.
Apesar do exterior modesto, a igreja tem surpreendente riqueza interior, coberta de ouro do piso ao teto. Há também painéis que retratam cenas bíblicas da vida de Maria e a Sagrada Família.
Uma curiosidade sobre a igreja é a presença de painéis com influência oriental. Os estudiosos creditam essa descoberta à presença de artistas da colônia portuguesa de Macau, na Ásia.
Solar do Padre Correia
Uma das joias do centro histórico, o Solar do Padre Correia foi construído em 1773 para servir de residência ao padre José Correia.
A construção tem estilo arquitetônico colonial com influências barrocas, e é tombado como Patrimônio Histórico Nacional por seus elementos artísticos.
No interior, um dos destaques é a escadaria com balaústres em jacarandá e uma capela com talha rococó feita pelo Mestre Aleijadinho.
Casa Borba Gato
A Casa Borba Gato é um casarão do século XVIII que atualmente funciona como arquivo. O local guarda uma riquíssima documentação dos séculos XVIII ao XX, com grande valor histórico.
O lugar foi batizado em referência à rua onde está localizado. A via, por sua vez, foi nomeada em homenagem ao bandeirante paulista Borba Gato, que desbravou a região do Rio das Velhas.
Quem visita a Casa Borba Gato pode conferir o acervo do Centro de Memória do Museu do Ouro, incluindo biblioteca e arquivo histórico.
Qual a história de Sabará?
A história da cidade está intimamente ligada à descoberta do ouro na região no século XVII. Aliás, o ouro também está relacionado ao que quer dizer a palavra “Sabará”.
De origem tupi, o nome significa “grandes olhos brilhantes”, uma referência direta às abundantes quantias de ouro encontradas na área.
A cidade nasceu graças à exploração dos bandeirantes paulistas Borba Gato e Fernão Dias, que contribuíram para o desenvolvimento da região.
Hoje um destino pacato, a cidade teve grande importância histórica e já foi considerada a maior comarca de Minas Gerais.
Em sua região central, é possível encontrar diversas capelas setecentistas e casarões do período colonial, que preservam a herança histórica e arquitetônica do Brasil.
Como é morar em Sabará, MG?
Morar na cidade de Sabará pode ser uma experiência bastante agradável. Com ambiente tranquilo e acolhedor, a cidade tem uma população receptiva e hospitaleira.
Além disso, o destino tem um charme histórico único, parecendo um pedaço congelado da história que hoje pode ser explorado sem pressa.
A proximidade com a capital Belo Horizonte é uma grande vantagem, facilitando o acesso a serviços, comércios e entretenimento.
A cidade também oferece uma boa qualidade de vida, com opções de lazer ao ar livre, instituições de ensino e hospitais.
No entanto, é importante destacar que, como em qualquer lugar, existem desafios e características específicas que podem afetar a experiência.
O trânsito pode ser mais intenso em alguns pontos, especialmente nas vias de acesso à capital. Os serviços públicos e infraestrutura também podem variar a depender da região.
Onde comer em Sabará
Restaurante em Sabará é o que não falta. E o melhor de tudo é que os bons estabelecimentos gastronômicos estão espalhados por toda a cidade!
Sobretudo no centro histórico, você dificilmente vai atravessar muitas esquinas sem encontrar um restaurante com cardápio que valoriza a culinária mineira.
Também há boa oferta gastronômica na região próxima ao rio das Velhas, onde alguns restaurantes têm uma atmosfera mais aconchegante e requintada.
Os festivais gastronômicos que acontecem anualmente por lá também são oportunidades imperdíveis para experimentar diversas especialidades da culinária regional.
O Festival da Jabuticaba e o Festival do Ora-pro-nóbis são eventos tradicionais que atraem milhares de turistas e moradores interessados em conhecer novos sabores e pratos.
Sabará fica perto de qual cidade?
Quer aproveitar a sua viagem para conhecer outras atrações mineiras? Uma das opções é a histórica Ouro Preto, a apenas 140 km de distância.
Um dos tesouros coloniais do Brasil, a cidade é famosa por suas igrejas barrocas, seus casarões, museus e ruas de pedra preservadas.
Ali perto também fica a cidade de Mariana, que possui um centro histórico encantador e pode render um dia interessante de passeio.
Se você gosta de passar tempo ao ar livre, vale a pena dirigir 105 km até o Parque Nacional da Serra do Cipó, repleto de cachoeiras, trilhas e paisagens deslumbrantes.
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