Museu do Louvre: ingressos, história e principais atrações!

O Museu do Louvre é um símbolo da França e até da cultura mundial, e está certamente entre as atrações mais imperdíveis de todo o país. 

O maior museu de arte do mundo abriga um acervo impressionante que atravessa séculos e civilizações. Entre corredores repletos de obras-primas, os visitantes têm a oportunidade de contemplar peças como a enigmática Mona Lisa e muitas outras. 

No entanto, visitar suas mais de 400 salas exige tempo e planejamento, já que o Louvre recebe milhões de turistas todos os anos. 

Para te ajudar, este guia reúne informações sobre ingressos, alas e as principais atrações desse museu fascinante. Veja só!

Qual a história do Louvre?

A história do Louvre começa no século X, quando foi erguido como uma fortaleza defensiva. 

A estrutura deu lugar a um sofisticado palácio renascentista, graças às reformas promovidas no século XVI por ordem do rei François I, que fez do Louvre a residência oficial da monarquia e começou a abrigar uma valiosa coleção de arte. 

A grande virada aconteceu durante a Revolução Francesa, quando o edifício foi convertido em um museu nacional e, em 1793, abriu suas portas ao público, democratizando o acesso a obras que antes pertenciam apenas à nobreza. 

Desde então, o museu cresceu continuamente, adquirindo peças de diferentes períodos e culturas, o que levou a instituição a se tornar um dos maiores e mais importantes centros culturais do mundo. 

Ingresso para o Museu do Louvre

Para visitar o Museu do Louvre, você vai precisar planejar a compra dos ingressos com antecedência, já que o museu é um dos atrativos mais procurados de Paris. 

A maneira mais direta é pelo site oficial, onde os ingressos são vendidos com disponibilidade atualizada. Contudo, também é possível adquiri-los por meio de plataformas como GetYourGuide e Civitatis, que oferecem pacotes combinados, opções com tours guiados e audioguias, além de políticas de cancelamento mais flexíveis. 

Quanto custa o ingresso para o Museu do Louvre?

O ingresso para o Louvre custa a partir de € 17 (R$ 111,17), mas esse preço pode ser maior dependendo de fatores como a inclusão de audioguias, tours guiados ou pacotes combinados com outras atrações de Paris. 

O preço também sofre influência da época do ano, sendo mais caro na alta temporada, quando as entradas custam a partir de € 22 (R$ 143,86). 

*Valores cotados em abril de 2025.

Em qual dia o Louvre é de graça?

O museu oferece entrada gratuita em datas e condições específicas, com destaque para o dia 14 de julho, data em que se comemora a Queda da Bastilha. 

Além disso, no primeiro sábado de cada mês, a partir das 18h, também é possível visitar as galerias gratuitamente. 

Há também benefícios para menores de 18 anos, que não pagam entrada mediante apresentação de um documento de identificação, e pessoas entre 18 e 26 anos podem visitar o museu sem custo às sextas-feiras a partir das 18h.

Onde fica o Museu do Louvre?

O Museu do Louvre está situado no coração de Paris, no 1º arrondissement, uma das regiões mais centrais e movimentadas da cidade. 

A atração fica na margem direita do Rio Sena, mais especificamente na Rue de Rivoli, uma via histórica que concentra alguns dos pontos turísticos mais conhecidos da França. 

Como chegar no Museu do Louvre?

O metrô é uma das formas mais rápidas de chegar ao museu. Você pode descer nas seguintes estações:

• Palais-Royal – Musée du Louvre: linhas 1 e 7 
• Louvre – Rivoli: linha 1
• Pyramides: linhas 7 e 14 

Para quem prefere ônibus, diversas linhas passam pela região, incluindo as de número 21, 27, 39, 67, 68, 69, 72, 74, 85 e 95. 

Mas lembre-se de que o museu tem quatro entradas – e você pode ter uma entrada específica definida pelo seu ingresso –, então confira o endereço correto para acesso, de modo a evitar caminhadas desnecessárias.

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O que tem de mais importante no Museu do Louvre?

Com mais de 72 mil m² de área, o Louvre é casa de um dos acervos mais impressionantes do mundo. Se você passasse apenas 30 segundos contemplando cada obra, seriam necessários quase 43 dias para ver todas as peças do museu.

As peças estão distribuídas por três alas interligadas: Sully, Denon e Richelieu. Veja como planejar a sua visita pelo maior museu do mundo!

Ala Denon

A Ala Denon é a mais visitada do Museu do Louvre por abrigar algumas das obras mais famosas do acervo, como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, que costuma reunir multidões em busca de um vislumbre da enigmática expressão da pintura. 

Além dela, a ala conta com outras peças de grande relevância histórica e artística, confira!

Mona Lisa

Nenhuma obra do museu é mais icônica que a Mona Lisa, pintada por Leonardo da Vinci no século XVI. A peça costuma surpreender os desavisados com suas dimensões modestas: são apenas 79,4 cm de altura e 53,4 cm de largura. 

A sala onde ela está exposta, a 711 no primeiro andar, é bastante movimentada, com filas frequentes para uma visão frontal da pintura. 

Vitória de Samotrácia

A Vitória de Samotrácia foi esculpida no século II a.C. com mármore grego, representando uma figura feminina alada, sem cabeça e braços, posicionada sobre a proa de um navio.

O mistério em torno da peça deixa a obra ainda mais interessante: a cabeça nunca foi encontrada e a autoria permanece desconhecida, embora acredite-se que seja uma das obras-primas da arte helenística.

Liberdade Guiando o Povo

A obra de Eugène Delacroix é uma das pinturas mais famosas do romantismo francês, do século XIX, com dimensões de 2,60 metros de altura por 3,25 metros de largura. 

A peça simboliza a Liberdade como uma mulher forte, que hasteia a bandeira francesa e uma arma ao liderar uma horda de revolucionários. É um símbolo da luta dos franceses por liberdade e justiça.

Psique Reanimada pelo Beijo do Amor

A escultura de Antonio Canova retrata o momento do amor transformador entre Eros e Psiquê, inspirada em um mito da mitologia grega, no qual o beijo de Eros traz a vida de volta à adormecida Psiquê. 

Canova se inspirou ao ver uma pintura romana resgatada de Herculano, na Itália, que ilustrava um homem alado abraçando uma mulher deitada, sendo prova magnífica de seu virtuosismo e técnica.

Bodas de Caná

A obra de Paolo Veronese chama a atenção de longe pelas dimensões: com 70 m², é a maior pintura do museu, produzida no século XVI para decorar um mosteiro beneditino em Veneza. 

A pintura retrata o episódio bíblico em que Jesus realizou seu primeiro milagre, ao transformar água em vinho. 

Ala Sully

A Ala Sully é a mais antiga do museu, guardando tesouros da Antiguidade, como peças egípcias, gregas e romanas, veja só!

Vênus de Milo

Uma das esculturas mais famosas da Grécia Antiga, a Vênus de Milo foi esculpida em mármore por Alexandros de Antioquia no século I a.C.

A estátua da deusa Afrodite tem mais de 2 metros de altura e foi descoberta no século XIX, sendo batizada em homenagem ao lugar em que foi descoberta, a ilha de Milos, na Grécia.

Galeria de Apolo

A Galeria de Apolo foi originalmente construída como parte de um terraço aberto no século XIX e chegou a ser chamada de Galeria dos Reis. O espaço foi concebido para conectar o Palácio do Louvre ao Palácio das Tulherias, que foi demolido no século XIX. 

Com mais de 60 metros de comprimento, a galeria exibe cerca de 100 obras de arte, incluindo pinturas e esculturas encomendadas pelo rei Luís XIV, além de vasos de pedra, coroas de ouro cravejadas com pedras preciosas e outros itens inestimáveis.

Exposições de Arte Egípcia

A coleção de arte egípcia do Louvre é uma das mais impressionantes do planeta, atrás apenas do Museu Egípcio do Cairo em tamanho. Bom indício da importância da arte egípcia no museu francês é a pirâmide de vidro no exterior, uma referência direta à tradição arquitetônica do Egito. 

As obras em exposição no Louvre abrangem diversos períodos e aspectos da antiga civilização. 

No andar inferior, você pode conhecer a vida cotidiana dos egípcios, enquanto no andar superior, a exposição cronológica leva os visitantes a uma jornada desde a pré-história até o período ptolemaico, com afrescos, esculturas, sarcófagos, múmias, papiros e reconstituições de tumbas.

Código de Hamurabi

O Código de Hamurabi foi criado pelo rei da Babilônia que o batiza no século VIII a.C., sendo imperdível por ser considerado a legislação mais antiga do mundo. 

Composto por 282 artigos, ele foi gravado em uma coluna de basalto escuro com 2,25 metros de altura e guarda um conjunto de leis, com destaque para a “lei de talião”, que ficou conhecida pela expressão “olho por olho, dente por dente”. 

Ala Richelieu

A Ala Richelieu é uma das mais bonitas do museu, com um grande jardim interno de esculturas, e guarda também os antigos aposentos de Napoleão, além de obras de diversos períodos históricos. Confira o que você vai encontrar por lá!

A Escultura Francesa

A Escultura Francesa é uma coleção distribuída por diversas salas ao redor de dois pátios cobertos que exibe peças de diferentes períodos históricos, com destaque para obras de grandes mestres como Jean Goujon, Germain Pilon, Pierre Puget e Jean-Antoine Houdon. 

Além disso, você também vai encontrar peças de escultores famosos de outras origens, como Michelangelo, Donatello e Antonio Canova. 

Galeria de Pinturas Francesas

A Galeria de Pinturas Francesas é imperdível para quem aprecia a arte do século XIX, com obras de artistas como Monet, Renoir, Manet e Van Gogh, que oferecem uma visão da evolução da pintura francesa. 

Se estiver com pouco tempo, essa galeria é uma parada imperdível para vivenciar toda a riqueza da arte francesa.

Artes do Islamismo

O Departamento de Artes do Islã do Museu do Louvre é um dos mais recentes, tendo sido criado apenas em 2003, mas apresenta uma coleção que remonta ao final do século XIX, quando uma seção dedicada às “artes muçulmanas” foi estabelecida no museu. 

As peças refletem a riqueza e diversidade das tradições artísticas islâmicas. 

Coleção de Arte da Renascença Italiana

Outra coleção imperdível da Ala Richelieu é a de Arte da Renascença Italiana, onde estão peças que geram grande interesse nos visitantes, como obras de mestres como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Ticiano.

É uma chance de conferir pinturas, esculturas e desenhos que oferecem um panorama abrangente da arte renascentista italiana, além de destacarem o auge da criatividade e da técnica dos grandes artistas da época.

Vale a pena visitar o Museu do Louvre?

Com certeza, vale muito a pena visitar o Museu do Louvre, a começar por reunir algumas das obras de arte mais conhecidas do mundo. 

Mais que isso, o museu fica em um palácio lindo e ajuda a contar a história da arte por meio de suas coleções: o acervo inclui mais de 380 mil objetos, dos quais cerca de 35 mil estão em exposição, com itens que remontam desde a Antiguidade até o século XIX. 

Por essas e outras, é um museu que não pode ficar de fora dos seus planos durante uma visita a Paris.

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Paris é muito mais que apenas a casa do Museu do Louvre: a Cidade Luz também abriga outros atrativos imperdíveis como o Arco do Triunfo, o Rio Sena, a Catedral de Notre Dame, a Basílica de Sacré Cœur e muito mais. 

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